“Normalmente não critico as decisões do Copom. É um órgão eminentemente técnico. O que nós queremos é uma mudança da filosofia brasileira de regime de juros”, afirmou, pouco depois de participar da abertura da Expo Abras, feira anual da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no Rio. Alencar também comentou que “o Brasil é um País de ‘subconsumo’ e não se pode achatar o consumo de quem não consome”.
Para ele, o País precisa de uma “política diferente de combate à inflação”. “Ou seja, deixar o Brasil crescer na produção com custo de capital mais econômico para que as atividades produtivas possam ser mais competitivas e vender produtos cada vez mais baratos para a população”, argumentou.
O vice-presidente evitou fazer um prognóstico sobre a decisão que o Copom deverá tomar na quarta-feira. Amanhã, ocorre o primeiro dia reunião. “A decisão do Copom está embasada em uma filosofia de política monetária que provavelmente leve a mexer na taxa de juros para cima ou para baixo. O que digo é que precisamos nos conscientizar de que o Brasil precisa alterar este regime de juros”, afirmou.
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