O jornalista da rede de TV mexicana Televisa em Acapulco, Amado Ramírez, foi morto a tiros ontem por dois homens armados que o esperavam em seu automóvel, disse o policial Felipe Flores. O tiroteio ocorreu na praça central de Acapulco, no México, local cheio de turistas e participantes da celebração da Sexta-Feira Santa na catedral da cidade. Ninguém mais foi ferido.
Ele faleceu perto do Hotel Califórnia, tentando escapar. A Televisa confirmou sua morte no noticiário noturno. Os bandidos fugiram e não está determinado o motivo do homicídio. Este foi o mais recente assassinato de um jornalista em uma série no México o lugar mais perigoso para esses profissionais nas Américas.
Amado Ramírez trabalhava em Acapulco para a Televisa há doze anos, cobrindo desde crimes até atos políticos. O jornalista também tinha um programa de rádio. Antes de ser extinto, seu programa de rádio serviu de plataforma para criticar o governador esquerdista Guerrero Zeferino Torreblanca.
A Associação Interamericana de Imprensa informa sobre um aumento no número de jornalistas mortos no México a mando de narcotraficantes. Desde outubro são sete mortos e oito que receberam ameaças de morte. Desde que assumiu em 1º de dezembro, o presidente conservador Felipe Calderón envia policiais e soldados para combater as ações do narcotráfico no México, mas a violência continua.