Com base nesses dados, segundo Jobim, será possível traçar uma política para o Judiciário e tomar decisões estratégicas como a necessidade ou não de construir tribunais e a necessidade ou não de fazer uma reforma nas leis processuais que permitem, atualmente, que as pessoas recorram inúmeras vezes das decisões, prolongando a duração dos processos. Indagado sobre o estudo feito pelo Ministério da Justiça, que constata a lentidão do Judiciário e os altos salários dos juizes, Jobim afirmou que esse trabalho não pode ser levado em conta, porque contém várias imprecisões. Entre elas, o fato de que o estudo não incluiu as cerca de 400 mil ações que tramitam nos juizados especiais.
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