A proximidade do segundo turno das eleições municipais e a falta de acordo entre governistas e oposição, entretanto, podem impedir as votações. Desde agosto, a Câmara não vota projetos de lei. Quinze medidas provisórias (MPs) trancam a pauta da Casa porque possuem prioridade de votação, o que impede a apreciação de outras propostas. Até o dia 8 de novembro, outras seis MPs passarão a trancar a pauta da Casa e, até o fim do mês, outras sete terão o prazo de votação vencido.
Se João Paulo mantiver a decisão de cortar o ponto dos ausentes, os salários dos deputados serão descontados em cerca R$1.600 por sessão. O valor a ser deduzido é resultado da divisão de parte do salário do parlamentar, que varia de acordo com o registro da presença em sessões com votações.
Na semana passada, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, se reuniu com João Paulo e com o líder do governo na Casa, Professor Luizinho (PT-SP), para preparar a articulação política e garantir a retomada dos trabalhos. O próprio líder do governo reconheceu após a reunião, no entanto, que dificilmente haveria votações antes do segundo turno. ?Vamos nos empenhar, mas sabemos que será difícil?, afirmou Professor Luizinho.
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