João Magno culpa Delúbio por atraso na prestação de contas

Brasília – O deputado João Magno (PT-MG) afirmou há pouco, em depoimento no Conselho de Ética da Câmara, que não se utilizou de caixa 2 em suas campanhas eleitorais. Ele classificou de "falha sanável" o fato de ter recebido dinheiro para as campanhas de deputado, em 2002, e para prefeito de Ipatinga, em 2004, e não ter declarado os respectivos valores à Justiça Eleitoral.

Magno relatou que prestou contas do dinheiro que recebeu apenas no dia 17 de outubro deste ano. Os argumentos dele, entretanto, não sensibilizaram o relator do pedido de cassação do seu mandato, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). "Parece que somente após a divulgação dos fatos é que o sr. tomou a iniciativa", afirmou o relator.

João Magno recebeu, por duas vezes, dinheiro do esquema montado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua campanha de 2002, foram R$ 126 mil e, na do ano passado, R$ 300 mil.

Ele disse que não declarou à Justiça Eleitoral esses valores anteriormente, porque Delúbio não lhe havia dado recibos do dinheiro. Disse, também, que não usou os recursos para seu próprio enriquecimento.

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