Em nota divulgada hoje, o deputado João Herrmann (suspenso do PDT-SP) afirmou que os repasses feitos pelo presidente da Beta, Ioannis Amerssonis, para a conta bancária dele no Citibank se referem ao ressarcimento de despesas com um automóvel que era dividido pelas duas famílias. Na nota, Herrmann afirmou que as duas famílias são amigas há anos e argumentou que as atividades empresariais de Amerssonis "não colidem" com as dele, além de ressaltar que tem "um patrimônio pessoal acumulado desde 1969", resultado do trabalho e que "inibe a necessidade de receber dinheiros ou vantagens, de quem quer que se trate ou a qualquer título".
"Quanto à notícia que envolve meu nome à CPI, possuo farta documentação em que comprovo o ressarcimento que fazia o sr. Ioannis às despesas realizadas com o carro Volkswagen, modelo Passat, importado, blindado, placa DCA-0450, que ficava disponível para os compromissos das crianças e familiares em comum na cidade de São Paulo ou em viagens", diz o comunicado, que Herrmann intitulou de "nota política e pessoal".
O deputado afirmou ainda que "as despesas variáveis de combustível, pedágios, estacionamento, oficina e pequena manutenção, quando pagas por mim, eram prestadas contas e ressarcidas pelo sr. Ioannis de forma legal, transparente, em conta bancária pessoal aberta há mais de 20 anos no banco Citibank, contabilmente registradas". Herrmann afirmou também que o "veículo em questão foi afastado no início do ano passado pelo elevado custo de manutenção de um carro blindado e importado".
Segundo o deputado, o carro que hoje usa é uma Toyota Hillux, 2005. No texto, Herrmann afirmou que está "à disposição para qualquer averiguação". "Desde já, ofereço minhas contas bancárias para qualquer esclarecimento que se exija. Espero que, afastadas as acusações, dêem-me o mesmo tratamento", disse.