Japão derruba Dinamarca e pega Paraguai nas oitavas

Roberto Schmidt/AFP

O Japão jogava pelo empate contra a Dinamarca, em Rustenburg, para garantir a segunda vaga no grupo E da Copa do Mundo da África do Sul. E saiu para o intervalo ainda perto das oitavas de final, ao abrir 2 a 0, com dois gols de falta, de Honda e e Endo.

A primeira jogada foi da Dinamarca, aos 2 minutos. Christian Poulsen tabelou com Tomasson pela direita e chutou de fora da área, muito longe do gol de Kawashima. A Dinamarca continuou no ataque e, cinco minutos, em cobrança de córner pela direita, Kroeldrup emendou de primeira para fora.

Jogando pelo empate, o Japão começou a segurar o jogo muito cedo. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Endo tomou o cartão amarelo por retardar uma cobrança de falta. Um minuto depois, porém, os japoneses tiveram sua primeira oportunidade de gol, quando a defesa dinamarquesa falhou num cruzamento da esquerda e o goleiro Soerensen teve de fazer grande defesa, diante de Matsui. Livre na área, o meia japonês desviou com um leve toque. Soerensen salvou com a perna direita. Logo depois, Hasebe recebeu na área e chutou muito perto do ângulo esquerdo do goleiro da Dinamarca.

A resposta dinamarquesa foi imediata. Tomasson foi lançado na área, pela esquerda, e chutou rasteiro, rente à trave esquerda de Kawashima. Aos 17 minutos, Honda bateu falta de muito longe, mas o goleiro Soerensen foi traído pela curva da bola, mais uma das muitas da Jabulani, e a bola entrou.

Aos 21 minutos, a Dinamarca quase empatou. Christian Poulsen lançou Tomasson na área pela direita. O atacante virou de primeira e Kawashima desviou para escanteio. Oito minutos depois, porém, a situação ficou ainda mais difícil para a Dinamarca. Endo cobrou falta da entrada da área sem defesa para Soerense. Japão 2 a 0.

A essa altura, o Japão dominava o jogo, a ponto de o técnico Morten Olsen promover uma substituição no meio-campo aos 33 minutos do primeiro tempo. Saiu Joergensen para a entrada de Jakob Poulsen. Aos 44 minutos, depois que Kawashima fez boa defesa em cobrança de falta do ataque dinamarquês, Okubo avançou pela esquerda e quase aumentou para o japão. Soerensen jogou para escanteio.

Precisando virar a partida para conseguir a classificação, a Dinamarca insistia nos cruzamentos sobre a área, tentando tirar proveito da maior estatura de seus atacantes, como Niklas Bendtner, de 1,91m. Mas a defesa do Japão, com destaque para o brasileiro naturalizado japonês Markus Túlio Tanaka, levava vantagem em quase todas as jogadas.

Aos 34, um minuto depois de Larsen acertar a trave japonesa, o juiz Jerome Damon, da África do Sul, marcou pênalti em Agger num desses cruzamentos. Na cobrança, Tomasson bateu para a defesa de Kawashima, mas a bola voltou para o atacante dinamarquês, que completou parra a rede, aos 36 minutos.

Aos 41 minutos, numa bela tabela entre Okubo e Honda, este último invadiu a área e tocou na saída de Soerense para Okazaki completar para o gol vazio. Final de jogo, Japão 3 a 1.

Foto por: Roberto Schmidt

Precisando virar a partida para conseguir a classificação, a Dinamarca insistia nos cruzamentos sobre a área, tentando tirar proveito da maior estatura de seus atacantes, como Niklas Bendtner, de 1,91m. Mas a defesa do Japão, com destaque para o brasileiro naturalizado japonês Markus Túlio Tanaka, levava vantagem em quase todas as jogadas.

Aos 34, um minuto depois de Larsen acertar a trave japonesa, o juiz Jerome Damon, da África do Sul, marcou pênalti em Agger num desses cruzamentos. Na cobrança, Tomasson bateu para a defesa de Kawashima, mas a bola voltou para o atacante dinamarquês, que completou parra a rede, aos 36 minutos.

Aos 41 minutos, numa bela tabela entre Okubo e Honda, este último invadiu a área e tocou na saída de Soerense para Okazaki completar para o gol vazio. Final de jogo, Japão 3 a 1.

Ficha técnica da partida:

– Copa do Mundo da África do Sul – Grupo E

Japão 3 x 1 Dinamarca

– Gols –

Dinamarca: Tomasson (81)

Japão: Honda (17), Endo (30), Okazaki (87)

Estádio: Royal-Bafokeng (Rustenburg)

Público: 27.967

Árbitro: J. Damon (RSA)

– Cartões Amarelos –

Dinamarca: Kroldrup (29), Poulsen (48), Bendtner (66)

Japão: Endo (12), Nagatomo (26)

– Equipes –

Dinamarca: Thomas Soerensen – Lars Jacobsen, Per Kroldrup (Soeren Larsen 56), Daniel Agger, Simon Poulsen – Martín Jorgensen (Jakob Poulsen 34), Christian Poulsen, Thomas Kahlenberg (Christian Eriksen 63) – Jon Dahl Tomasson, Nicklas Bendtner, Dennis Rommedahl. DT: Morten Olsen.

Japão: Eiji Kawashima – Yuichi Komano, Yuji Nakazawa, Tulio Tanaka, Yuto Nagatomo – Makoto Hasebe, Yuki Abe, Yasuhito Endo (Junichi Inamoto 90+1) – Yoshito Okubo (Yasuyuki Konno 88), Keisuke Honda, Daisuke Matsui (Shinji Okazaki 74). DT: Takeshi Okada.

Foto por: Roberto Schmidt

Um minuto mais tarde, o capitão Makoto Hasebe (14) voltou a testar o goleiro dinamarquês, ainda que não tenha conseguido finalizar.

Os nórdicos, nesse momento, precisavam de dois gols para avançar, e forçaram o ataque. Christian Poulsen cruzou para o atacante Jon Dahl Tomasson, de cara para o goleiro, que chutou para a defesa do japonês (22).

Entretanto, até o fim do primeiro tempo foi o Japão que levantou a torcida: triangulação que Yoshito Okubo não conseguiu concluir (42) e uma aparição surpreendente do lateral-direito Yuichi Komano (45) quase aumentaram a diferença.

No segundo tempo, a partida permaneceu com o mesmo ritmo. O Japão quase marcou com outra falta de Endo, que terminou no travessão de Sorensen, já desconcentrado, como toda a seleção da Dinamarca.

Na última meia hora, a única arma dinamarquesa foi a busca do ataque com Bendtner e Tomasson, que tentaram vencer o goleiro Eiji Kawashima, bem rodeado por uma defesa que mostrou talento.

Aos 36, a Dinamarca descontou com um gol de pênalti de Tomasson, que aproveitou rebote do goleiro após ele mesmo cobrar.

O Japão fechou o placar com uma bela jogada de Honda, que deu passe para Okazaki tocar para o gol e festejar.

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