Começou há pouco o depoimento do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a compra de votos. Lamas disse ter sofrido ameaças por telefone quando teve o nome divulgado pela imprensa como um dos envolvidos no suposto esquema de pagamento de mesadas a parlamentares.

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"Tenho gravações no meu celular com mensagens ameaçadoras se referindo ao meu patrimônio. Parecia uma ação criminal".

O presidente da CPI, Amir Lando (PMDB-RO), perguntou a Lamas se ele precisava de proteção policial. O ex-tesoureiro afirmou que neste momento essas medidas não eram necessárias e, caso as ameaças voltassem a acontecer, pediria proteção policial à CPI.

Em depoimento à Polícia Federal, Jacinto Lamas afirmou que fazia saques nas contas bancárias das agências de publicidade de Marcos Valério no Banco Rural. Segundo Lamas, os saques teriam sido feitos a pedido de Valdemar Costa Neto e eram levados para a residência do presidente do PL. Lamas disse que os recursos eram destinados para a campanha eleitoral, mas não soube explicar seu uso dentro do partido.

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