O Ministério das Relações Exteriores negou hoje que esteja agindo com omissão no caso do brasileiro desaparecido no Iraque. Segundo a Assessoria de Imprensa do Ministério, o Itamaraty "rebate enfaticamente qualquer omissão no caso", que vem acompanhando desde o início, em estreita coordenação com a empresa Odebrecht. O Itamaraty se colocou à disposição para prestar todo auxílio que se faça necessário, informou a assessoria.

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O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Edísio Simões Souto, afirmou que "um cidadão brasileiro seqüestrado num país estrangeiro é uma questão do Estado" e que estranhava, por isso, que ainda não tivesse sido acionado o Itamaraty. Isso, segundo Edísio Simões, "deveria ter ocorrido imediatamente após as primeiras informações".

Para a construtora, o brasileiro pode ter sido seqüestrado. A hipótese, entretanto, não está confirmada. A Odebrecht teria pedido ao Itamaraty para cuidar das negociações. Segundo a assessoria do Itamaraty, a empresa pediu para que ficar à frente do caso.

O nome do brasileiro desaparecido não foi divulgado.

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