O embaixador Everton Vargas, coordenador do grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, afirmou que o governo brasileiro não fará avaliação da decisão política do brasileiro de 17 anos que militava no grupo armado libanês Hezbollah como forma de resistência aos ataques de Israel. O adolescente morreu nesta semana durante o conflito com os israelenses e se tornou o oitavo brasileiro morto em 25 dias de bombardeios.
?Não tenho como fazer uma avaliação do impacto político. Da mesma forma que nós sabemos ? sei que existem ?, embora não tenha nomes, que no exército de Israel existem jovens brasileiros que moram lá e são recrutados?, disse o diplomata em entrevista coletiva em Brasília. ?Não vou entrar em adjetivos. Ele é um brasileiro e ponto. Ele simplesmente aumenta uma triste estatística de brasileiros mortos sobre essa tragédia que se abate sobre o Líbano?, afirmou.