O trabalho conjunto entre a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste) e a Itaipu Binacional, que envolve uma incubadora da empresa no campus de Foz do Iguaçu, será ampliado com as reformas dos antigos alojamentos da hidrelétrica binacional para a instalação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O anúncio é feito pelo Coordenador do curso de Engenharia Mecânica, Juan Carlos Sotuyo, também coordenador brasileiro do PTI e presidente do Instituto de Tecnologia em Automação e Informática (Itai).
Entre as inovações, está o apoio à Fábrica de Software, que ao selecionar, em rigoroso concurso para profissionais de informática do Brasil e do Paraguai, num primeiro momento ( depois que se estenderá a todos os países do Mercosul), está incentivando a formação de empresas multinacionais de informática. Sotoyo revela que o primeiro grupo de 14 brasileiros e 10 paraguaios começou a trabalhar em agosto deste ano e já criou um projeto de certificação de operadoras que uma empresa da região estava precisando.
Convênio
A Unioeste fez convênio com Itaipu em 1996 e participou em maio deste ano da carta de intenções para a criação do Parque Tecnológico Itaipu, ao lado de várias instituições públicas e privadas do Brasil e do Paraguai, que vão de ministérios, secretarias e prefeituras, ao Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). Neste momento, Itaipu trabalha para reformar os antigos alojamentos para que, até o fim do ano que vem, esteja entrando em funcionando a primeira parte do projeto.
