O comandante do Estado-Maior das Forças Armadas israelenses, general Dan Halutz, assegurou hoje que a ofensiva de seu país contra o vizinho Líbano "não terminará enquanto a segurança de Israel não for restaurada" e prometeu destruir o arsenal do grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah, assim como sua capacidade militar. "O conflito no norte pode durar muito mais", comentou Halutz em carta enviada a soldados e oficiais
"Estamos sendo testados nesse momento. Nossa força moral e nosso valor serão refletidos no Estado de Israel e em seus habitantes, assim como em sua capacidade de se levantar diante da ameaça no front", escreveu
Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, também disse que a ofensiva no Líbano continuará "por quanto tempo for necessário" para libertar os dois soldados capturados em 12 de julho por militantes do Hezbollah e para assegurar que o grupo não represente mais uma ameaça
Nos choques ocorridos hoje entre soldados de Israel e guerrilheiros do Hezbollah, pelo menos três militares israelenses ficaram feridos em dois episódios distintos. Israel voltou a promover bombardeios contra Beirute e outras cidades do Líbano, um dia depois dos mais sangrentos ataques terem provocado a morte de quase 70 pessoas em solo libanês, entre elas um brasileiro. Desde quarta-feira da semana passada, mais de 330 pessoas já morreram em episódios de violência na região