O Exército de Israel prometeu endurecer as respostas aos disparos de foguetes efetuados por militantes palestinos depois da morte de uma mulher no sul do país, sugerindo que até mesmo o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniye, poderia ser atacado. Mas o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, admitiu que não existe uma solução rápida para a situação.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, pretendia viajar hoje à Faixa de Gaza com o objetivo de restaurar o cessar-fogo com Israel, disseram fontes no governo palestino. Entretanto, funcionários israelenses e palestinos acusavam-se mutuamente pela deterioração dos esforços por uma trégua, o que aumenta a probabilidade de novos episódios de violência.
Depois do disparo de foguete de ontem à noite, oficiais do Exército de Israel disseram que as Forças Armadas intensificariam os ataques contra supostos militantes palestinos e alertaram que os principais líderes do Hamas, entre eles o primeiro-ministro, poderiam estar na mira dos mísseis do Estado judeu. "Não nos importa se é o líder de um grupo, o homem que disparou o foguete ou um dos líderes que inspiram ou incitam o terror", disse o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh. "Ninguém está imune", afirmou.