O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, pediu que a Itália comande a força de paz das Nações Unidas que deverá ser enviada ao sul do Líbano, e forneça tropas para patrulhar a fronteira libanesa com a Síria. O governo israelense acusa a Síria de contrabandear armas para o grupo guerrilheiro Hezbollah.
Em nota divulgada pelo escritório de Olmert, afirma-se que o primeiro-ministro de Israel conversou por telefone com o premier italiano, Romano Prodi, e que nessa conversa Prodi teria afirmado a intenção de destacar uma "força militar significativa" para o Líbano.
Em entrevista ao jornal italiano Il Messaggero, publicada hoje, um dos líderes da coalizão de governo de Prodi, Piero Fassino, declarou que "se o quartel-general da ONU requisitar que nosso país lidere a missão (no Líbano), nosso país não recusará, embora não procuremos a posição".
"O Oriente Médio está próximo de nós, e uma nação grande como a Itália não pode se furtar a seus deveres", disse Fassino, de acordo com o diário romano. "Não se pode apenar cobrar paz e segurança, é preciso construí-las".