O Ministério de Relações Exteriores de Israel divulgou hoje um comunicado dizendo que tanto as bombas de dispersão como as de fósforo não são proibidas pela Conferência sobre Armas Convencionais. A declaração é uma resposta às alegações divulgadas na véspera de que o Exército de Israel estaria lançando bombas de dispersão em áreas povoadas do sul do Líbano, além de bombas de fósforo.

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Segundo a Human Rights Watch, as bombas de fósforo podem ser usadas para iluminar o campo de batalha em combates noturnos, mas não em ataques. Médicos libaneses disseram ter visto corpos de várias vítimas que estavam pretos, mas com o cabelo e pele intactos, indicando que não era uma queimadura comum. A chancelaria israelense também indicou que o Exército tem realizado intensos esforços para assegurar que as operações militares sejam conduzidas de modo a reduzir ferimentos de civis e danos a suas propriedades.

A bomba incendiária de fósforo, muito usada durante a 2ª Guerra, está entre as armas condenadas pelas convenções internacionais para uso em ataques por ser considerada cruel. O fósforo branco queima espontaneamente no ar a partir de 34º. A bomba de dispersão explode antes de chegar ao objetivo, disparando dezenas de pequenas bombas sobre uma ampla extensão. As pequenas bombas explodem ao atingir o chão.

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