O anteprojeto de lei assinado nesta segunda-feira (14) pelo governador Roberto Requião que vai isentar os produtos da cesta básica da cobrança de 7% do ICMS vai baratear o custo dos alimentos essenciais em Curitiba. Em conseqüência, vai tornar a alimentação dos mais pobres mais barata. A avaliação é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Em outubro passado, a capital paranaense foi a que registrou o maior aumento nos preços dos produtos da cesta entre todas as 16 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a pesquisa nacional de preços.
O custo da cesta básica em Curitiba subiu 4,13% em outubro, contra 3,80% em Brasília, 3,36% em Florianópolis e 3% em Vitória. A cesta básica acumula um aumento de 5,5% no país, sendo que o custo dela em Curitiba atingiu R$ 164,57. Atualmente, a quarta mais cara do país, ficando atrás de São Paulo (R$ 174,77), Porto Alegre (R$ 168,34) e Brasília (R$ 164,57).
A carne vermelha foi o produto que mais subiu de preço em Curitiba (6,57%), com o quilo do coxão mole passando de R$ 8,51 em setembro para R$ 9,07 em outubro. Outros produtos que tiveram aumento de preços foram o tomate (21,23%) a farinha de trigo (5,08%), a batata (3,66%), a banana (3,09%), o arroz (2,11%) e o pão (0,49%). Já entre os que tiveram maior redução de preço foram o óleo de soja (-4,26%), açúcar (-4,07%) e o café (-1,35%).
