O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro subiu 0 33%, ante elevação de 0,21% em setembro, segundo o IBGE. O resultado ficou dentro das previsões dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que iam de 0,25% a 0,35%. O IPCA de outubro é a maior inflação apurada pelo IBGE desde março deste ano, quando o índice subiu 0,43%.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,33% e em 12 meses, variação de 3,26%. A meta central de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2006 é de 4,5%.
A maior pressão de alta para a taxa do mês passado foi dada pelos produtos alimentícios, que subiram 0,88%, sob impacto das carnes (4,51%), produto que contribuiu sozinho com 0,08 ponto porcentual no IPCA do mês. Outros destaques de alta foram os salários dos empregados domésticos (1,39%), cigarros (1,31%), cabeleireiro (1,18%) e vestuário (0,64%). A variação dos produtos alimentícios foi a maior apurada desde novembro do ano passado.
Os combustíveis voltaram a registrar queda, com recuo de 3,28% nos preços do álcool e redução 0,11% na gasolina.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro ficou em 0,43% ante 0,16% em setembro e acumula no ano alta de 1 75% e em 12 meses de 2,71%. O INPC mede a inflação para a camada da população com renda mensal de um até oito salários mínimos. O IPCA se refere aos rendimentos mensais de um até 40 salários mínimos.
