Outro indicador importante que apresentou piora na pesquisa divulgada na manhã de hoje foi o das previsões de IPCA em 12 meses à frente. As estimativas, neste caso, subiram dos 6 19% da semana passada para 6,25%, mesmo porcentual de pesquisa feita há um mês. As projeções de inflação para o corrente ano, por sua vez, se estabilizaram em 7,37%, um porcentual bem superior aos 5,5% do centro da meta de inflação e ainda distante do teto de 8%. As estimativas para o corrente mês também não se alteraram e continuaram em 0,60%. Para outubro, as instituições financeiras ouvidas pelo BC revisaram suas expectativas de IPCA de 0,45% para 0,46%.
As estimativas de juros para o final do ano, ao mesmo tempo, subiram de 16,50% para 16,75%. Apesar da alta, o porcentual estimado na pesquisa do BC ainda se encontra abaixo dos 17% previstos pela maioria das mesas de operação de mercado após a decisão do Copom de elevar os juros e apontar para novas altas da taxa básica de juros da economia. As expectativas de juros para outubro próximo aumentaram na mesma pesquisa de 16 25% para 16,50%, embutindo uma previsão de nova alta de 0,25 ponto porcentual dos juros na próxima reunião do Copom. As projeções de juros para o final de 2005, por sua vez, ficaram estáveis em 15% pela segunda semana consecutiva.
Apesar do cenário de alta dos juros, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiram pela décima primeira semana consecutiva e passaram dos 4,31% da semana passada para 4,36%. As expectativas de aumento da produção industrial neste ano, em contrapartida, ficaram estáveis nos mesmos 6,50% da pesquisa divulgada na semana passada. As previsões de expansão do PIB para 2005 seguiram tendência inversa e recuaram dos 3,60% da semana passada para 3 50%. As estimativas de aumento da produção industrial também caíram e passaram dos 4,05% da semana passada para 4,04%.
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