A inflação medida pelo IPCA subiu para 0 43% em março, ante 0,41% em fevereiro, pressionada pelos combustíveis. Apesar da aceleração em relação ao mês anterior, o índice ficou dentro das estimativas dos analistas, que iam de 0 25% a 0,53%, e abaixo da mediana das previsões, que era de 0,45%
A gasolina, com alta de 2,78%, representou a maior contribuição individual para a taxa, com 0,17 ponto percentual. O álcool combustível aumentou 12,85% e contribuiu com 0,12 pp, com contribuição menor do que a gasolina por causa do peso mais reduzido na composição da taxa. Os combustíveis como um todo subiram 4,97% e foram responsáveis por 77% do índice do mês. Os alimentos mantiveram queda, com variação de -0,24%, e o frango, com reflexo da gripe aviária, ficou 12,5% mais barato e foi a principal contribuição de baixa para o índice.