IPCA de fevereiro terá pressões fortes, prevê IBGE

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro terá "uma taxa com pressões fortes, importantes", segundo adiantou hoje a coordenadora de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Eulina Nunes dos Santos.

Ela listou que a inflação do mês terá "impacto relativamente forte" dos ônibus urbanos, que pressionaram o IPCA em dezembro e janeiro e voltarão à carga em fevereiro com os reajustes ocorridos, no final de janeiro e no início deste mês, nas regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. O indicador é utilizado como referência pelo Banco Central (BC) para definir a meta oficial de inflação do País.

Eulina acredita que a pressão do álcool também persistirá no indicador de fevereiro já que, mesmo com as recentes quedas nos preços do produto no atacado, ainda haverá "resquícios" no varejo. Além disso, ela sublinha que é possível que a gasolina, que vem registrando queda de preços (-0,57% em janeiro), venha a ter aumento em fevereiro, já que conta com porcentual de álcool na sua composição.

Outro item que representará uma influência relevante na inflação medida pelo IBGE em fevereiro será educação, já que o instituto computa toda a alta nas mensalidades escolares no segundo mês do ano. Há ainda o caso dos alimentos, que aceleraram os reajustes nos produtos in natura por causa das chuvas em janeiro e cujo comportamento, como depende do clima, é imprevisível em fevereiro.

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