A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,61% em fevereiro, mas ficou abaixo dos 0,76% registrados em janeiro. As mensalidades escolares aumentaram 8,11% e foram as maiores responsáveis pela inflação, causando impacto de 0,31 ponto percentual no índice. Divulgado há pouco, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA é usado pelo governo para fixar as metas inflacionárias.
Também influenciaram na alta da inflação a conta de telefone fixo, com reajuste de 7% nas ligações para telefone móvel e os cigarros, com alta de 2,03%. Os automóveis novos subiram 1,56% e os usados 1,39%.
O grupo alimentos e bebidas teve variação de 0,15%, bem abaixo da taxa de 0,88% de janeiro quando o excesso de chuva prejudicou as lavouras, elevando os preços. Assim, de acordo com o IBGE, o item alimentos foi o que mais pesou no recuo do IPCA, apesar da forte influência da alta dos colégios. O álcool combustível caiu 2,54%; os artigos de limpeza -0,69%, ônibus interestadual – 0,46% e os remédios e artigos de vestuário -0,23%.
O IPCA é calculado com base nas famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas (Curitiba, Recife, Fortaleza, Belém, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Salvador), além de Brasília e do município de Goiânia. O maior índice regional, de 1,01%, foi registrado em Curitiba e o menor, de 0,36%, em Salvador. No Rio, a inflação foi de 0,63% e em São Paulo, de 0,45%.
No ano, a inflação acumula alta de 1,37% abaixo dos 3,86% relativos a igual período de 2003. Nos últimos 12 meses o IPCA ficou em 6,69% também inferior aos 7,61% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro do ano passado, o IPCA foi de 1,57%.

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