A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15) acusou variação de 0,84% em dezembro, com elevação de 0,21 ponto percentual em relação aos 0,63% da taxa de novembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, a alta foi provocada pela elevação do preço da gasolina e do álcool, nas refinarias e usinas de todo o país.
Em dezembro, a gasolina ficou 3,45% mais cara para o consumidor em razão de reajustes ocorridos nas refinarias, enquanto o álcool teve alta de 8,64% devido aos aumentos praticados nas usinas.
Também contribuíram para a elevação do IPCA-15 preços importantes na despesa das famílias como as tarifas dos ônibus urbanos, que subiram em média 1,74%; as cotas de telefone fixo, 1,89%; e os artigos de vestuário, 1,13%. Juntos, estes itens responderam 0,45% da taxa de dezembro.
Segundo o IBGE, as maiores altas regionais foram verificadas Belo Horizonte (1,51%), Recife (1,08%), Goiânia (0,98%), Brasília (0,96%), e Belém (0,87%), todos com resultados superiores à média nacional de 0,84%. Já as menores taxas foram registradas em Fortaleza (0,58%) e Rio de Janeiro (0,69%).
O IPCA-15 tem a mesma metodologia de coleta do IPCA – o índice que serve de balizamento para as metas de inflação acertadas pelo governo -, abrange as mesmas onze principais regiões metropolitanas do país e também as famílias com rendimento entre 1 a 40 salários mínimos. Seu período de coleta, no entanto, vai da metade do mês anterior e até a metade do mês de referência.
