O mercado futuro de juros registra queda forte, em reação ao resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de abril bem abaixo do previsto. Às 10h24, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) tinha taxa de 10,94% ao ano, ante 11,01% do dia anterior. O DI para janeiro de 2010 projetava taxa de 10,73% ao ano (10,80% ontem).

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O IPCA-15 registrou alta de 0,22% neste mês, ante 0,41% de março. O indicador, na opinião de operadores, consolida as apostas em um corte de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.

Os números de inflação renovaram o fôlego do mercado de juros, que ameaçava viver um período de pouco entusiasmo, na expectativa pela ata do Copom, que sai amanhã. Mas o otimismo com a inflação e, de certa forma, com as sinalizações que o Banco Central (BC) vêm mostrando (incluindo-se aí o discurso do novo diretor de Política Monetária da autoridade Monetária, Mario Torós, durante a sabatina ontem na Comissão de Assuntos Econômicos, CAE, do Senado) acabou falando mais alto.

Por fim, o clima positivo no exterior contribui para a queda das taxas futuras. O bom humor no exterior se deve ao indicador de encomendas de bens duráveis de março nos Estados Unidos, que subiu 3,4%, superando as previsões de alta de 2,7%.

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