A inflação medida pelo IPCA-15 subiu para 0,56% em outubro, ante 0,16% em setembro, segundo divulgou hoje o IBGE. A variação nos preços dos combustíveis (7,11%) foi responsável por 70%, ou 0,38 ponto porcentual, da taxa. O principal impacto individual, de 0,31 ponto porcentual, ficou por conta da gasolina, com aumento de 7,17%. O diesel subiu 9 59%, com impacto de 0,01 pp.
Segundo o documento de divulgação do IPCA-15 – os técnicos do IBGE não concedem entrevista sobre esse indicador – os produtos alimentícios, mesmo em queda, influenciaram o aumento da taxa de um mês para o outro. Os preços dos alimentos reduziram o ritmo de queda de -0,60% em setembro para -0,15% em outubro. Peixes (1,49%), carne (1,54%), café (2,19%) e frango (4 24%) foram destaques de alta. Por outro lado, produtos como feijão carioca (-9,46%) e leite pasteurizado (-3,15%) prosseguiram em queda. Outros itens que também influenciaram para cima o IPCA-15 do mês foram: condomínio (0,81%), plano de saúde (0,95%), automóveis usados (1,02%), empregado doméstico (1,12%), taxa de água e esgoto (1,17%), e passagens aéreas (4,28%).
Os preços para cálculo do índice foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro e comparados com os preços vigentes de 12 de agosto a 12 de setembro. Entre as regiões, segundo o IBGE, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de São Paulo (0,82%) em razão, principalmente, da alta de 0,24% nos alimentos e de 4,78% na taxa de água e esgoto (4,78%). O menor índice foi o do Rio de Janeiro (0,18%).