IPCA-15 de novembro fica em 0,63%, ante 0,32% de outubro

O aumento nos preços dos combustíveis foi o principal fator responsável para elevação da inflação medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor – 15 para 0,63% em novembro, quase o dobro dos 0,32% em outubro, segundo divulgou hoje o IBGE. A taxa ficou no topo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado (0,50% a 0,64%) e acima da mediana das projeções, que era de 0,57%.

De janeiro a novembro, o índice acumula variação de 6 64% e nos últimos doze meses, de 7,13%. Segundo o IBGE no documento de divulgação do índice – o instituto não concede entrevista sobre o IPCA-15 – a aceleração na taxa de um mês para o outro foi conseqüência, principalmente, dos reajustes ocorridos nos preços dos combustíveis já que, para o consumidor, o litro da gasolina ficou, na média das regiões pesquisadas, 3 19% mais caro, tendo em vista o reajuste de 4,0% nas distribuidoras, em vigor a partir de 15 de outubro. Com os reajustes praticados nas usinas, o preço do litro do álcool subiu 9,59%. As passagens aéreas, "refletindo aumentos nos custos, especialmente do combustível", tiveram alta de 5,93%. Os preços do gás de cozinha (1,46%) também subiram.

Outros itens apresentaram alta no mês, com destaque para os cigarros (1,45%), condomínio (1,34%), automóvel novo (1,20%) e telefone fixo (1,17%). Além disso, segundo o IBGE, o IPCA-15 de novembro foi influenciado por aumentos nos preços dos alimentos, que, embora com ligeira queda

(-0,05%), subiram em relação ao mês anterior, quando o resultado foi de -0,26%. Entre as 11 regiões pesquisadas, o maior resultado foi o de São Paulo (0,84%) e o menor, de Recife (0 16%). Os preços para cálculo foram coletados no período de 14 de outubro a 11 de novembro e comparados com os preços vigentes de 14 de setembro a 13 de outubro.

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