O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve de prévia da inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), recuou para 0,79% em agosto, ante a taxa de 0,93% de julho, a maior do ano, pressionada pelos aumentos dos combustíveis, energia elétrica, telefone fixo e alimentos.
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em agosto a energia elétrica, que subiu de 0,67% para 3,58%, foi a maior responsável pelo resultado do índice. O telefone fixo (de 1,88% para 3,55%), as tarifas de ônibus (de -0,14% para 1,22%) e o salário do empregado doméstico (de 0,74% para 1,40%) também pressionaram o IPCA-15.
Houve queda em relação aos preços da gasolina, de 5,64% em julho para 0,28% em agosto; dos alimentos (de 0,91% para 0,58%); dos artigos de vestuário (de 1,08% para 0,50%) e dos automóveis novos (de 0,85% para 0,27%).
Entre as regiões pesquisado, o Rio de Janeiro registrou o mais alto resultado, com 1,18%, por causa do reajuste das tarifas dos ônibus urbanos. O menor índice foi o de Fortaleza: 0,31%. Em São Paulo, o IPCA-15 ficou em 0,93%.
De janeiro a agosto o índice acumula taxa de 5,12% e nos últimos 12 meses, de 7,09%. Os preços para cálculo do IPCA-15 foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto e comparados com os preços vigentes de 10 de junho a 13 de julho.
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna