O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) até 31 de dezembro teve alta de 0,46%, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, até 22 de dezembro, o indicador subiu 0,49%. O resultado divulgado hoje ficou perto do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um percentual entre 0,33 e 0 49%, e acima da mediana das expectativas, 0,40%.
Segundo comunicado da FGV, a desaceleração na taxa do indicador da penúltima para a última semana do mês foi influenciada por elevações menos intensas nos preços de Alimentação (de 0,82% para 0,75%) e Habitação (de 0,26% para 0 21%).
Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro apresentaram desacelerações de preços no período. Além dos dois já citados, é o caso de Vestuário (de 0,94% para 0,76%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,82% para 0,78%). Os outros grupos registraram aceleração e deflação mais fraca de preços, no mesmo período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 17% para 0,27%); Transportes (de 0,49% para 0,60%) e Despesas Diversas (de -0,32% para -0,26%).
Por produtos, as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 31 de dezembro foram registradas em batata-inglesa (26,98%), cenoura (26,49%); e plano e seguro saúde (0,93%). Já as mais expressivas quedas de preços foram de manga (-14,18%); leite tipo longa vida (-1,78%) e bacalhau (-7,67%). A taxa do IPC-S anunciada hoje é o mesmo resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de dezembro, que será anunciado dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mesmo mês, na próxima quinta-feira. Todo o último IPC-S do mês terá sempre a mesma taxa do IPC-DI de igual mês de referência.
