Rio – O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,42% na quadrissemana encerrada em 7 de maio, ante alta de 0,34% apurada no indicador anterior, de até 30 de abril. O resultado, anunciado hoje (8) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou próximo do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,28% a 0,45%, e acima da mediana das expectativas (0,36%).
De acordo com a FGV, a aceleração na taxa do indicador foi influenciada por elevações de preços mais intensas em Alimentação (de 0,36% para 0,55%); Habitação (de 0,19% para 0 30%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,91% para 1,03%), na passagem do IPC-S de até 30 de abril para o indicador anunciado hoje. Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro registraram aumentos de preços mais intensos no mesmo período. Além dos três grupos já citados, é o caso de Vestuário (de 1,35% para 1,40%). Apenas dois grupos registraram desaceleração de preços. É o caso de Transportes (de 0,37% para 0,25%) e Despesas Diversas (de 0,32% para 0,19%).
Além disso, um grupo apresentou deflação mais fraca de preços: Educação, Leitura e Recreação (de -0,51% para -0,42%). Por produtos, as altas de preços mais expressivas foram registradas em tomate (30,01%); mamão da amazônia – papaya (14 08%) e leite tipo longa vida (3,20%). Já as mais significativas quedas de preço foram verificadas em passagem aérea (-12,79%); laranja pêra (-11,37%) e abacaxi (-9,07%).
