O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de setembro subiu 0,19%, ante alta de 0,23% no indicador anterior, de até 22 de setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre 0,13% a 0,28%.
De acordo com a FGV, a desaceleração na taxa do indicador deve-se principalmente à deflação nos preços do grupo Alimentação (de 0,24% para -0,05%), na passagem do IPC-S de até 22 de setembro para o indicador de até 30 de setembro. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, apenas dois grupos registraram deflação expressiva de preços, no período. Além de Alimentação, é o caso de Transportes (de 0,04% para -0 03%).
Os outros grupos registraram aceleração de preços, no mesmo período, como Habitação (de 0,31% para 0,33%); Vestuário (de 0 24% para 0,70%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0 34%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,10% para 0,16%); e Despesas Diversas (de 0,30% para 0,47%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram apuradas nos preços de taxa de água e esgoto residencial (3,28%); tomate (21,16%); e limão (26,57%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em mamão da amazônia – papaia (-34,81%); leite tipo longa vida (-2,19%) e cebola (-15,38%).