O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,34% na semana até segunda, ante aumento de 0,31% apurado na semana anterior, até 30 de abril. A taxa de inflação divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou perto do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,27% a 0,37%.
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC-S foi causada por elevações de preços mais intensas em cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador. É o caso de Alimentação (de 0,01% para 0,06%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,65%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,01% para 0,17%); Despesas Diversas (de 0,54% para 0,80%); e Transportes (de 0,40% para 0,44%). Porém, dessas classes de despesa, na avaliação da FGV, o destaque de aceleração de preços ficou mesmo com grupo de Educação, cuja deflação chegou ao fim no período.
Os outros dois grupos restantes registraram desaceleração de preços no período, como Habitação (de 0,40% para 0,39%) e Vestuário (de 0,92% para 0,45%).
Ao analisar a movimentação de preços no âmbito dos produtos, a FGV descobriu que as altas mais expressivas, no IPC-S até 7 de maio, foram registradas em batata-inglesa (26,39%); tarifa de eletricidade residencial (1,11%) e leite tipo longa vida (3 97%). Já as mais significativas quedas de preço foram apresentadas em tomate (-31,34%); cenoura (-25,12%); e mamão papaia (-7,72%).