O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,37% até a quadrissemana encerrada em 15 de junho, ante deflação de 0,28% apurada no IPC-S anterior, de até 7 de junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje veio no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre -0,37% e -0,19%, com mediana em -0,33%
De acordo com a FGV, a deflação intensa no grupo Alimentação (de -1,38% para -1,64%) e a desaceleração de preços no grupo Habitação (de 0,26% para 0,22%) levou à queda forte na taxa do indicador
Dos sete grupos usados para cálculo do IPC-S, cinco registraram desaceleração ou até deflação mais intensa de preços, na passagem do IPC-S de até 7 de junho para o indicador de até 15 de junho. Além dos dois já citados, é o caso de Vestuário (de 0 66% para 0,33%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0 61%); e Despesas Diversas (de 0,13% para 0%). Os outros dois grupos registraram queda mais fraca de preços no mesmo período: Educação, Leitura e Recreação (de -0,25% para -0,13%) e Transportes (de -0,64% para -0,59%)
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em pagamentos a empregados domésticos mensalistas (3 77%); plano e seguro saúde (1,35%); e gás de botijão (1,97%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em batata-inglesa (-14,28%); mamão papaia (-23,47%) e álcool combustível (-10,21%)
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