O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 7 de junho caiu 0,28%, ante deflação de 0,19% apurada no IPC-S anterior, de até 31 de maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado hoje ficou perto do piso das estimativas dos analistas, que esperavam um resultado entre -0,30% a -0,15% e abaixo da mediana das expectativas (-0,24%).
De acordo com a instituição, a taxa divulgada hoje foi a menor desde a primeira semana de setembro de 2005. A FGV esclareceu que a principal contribuição para a queda na taxa do indicador partiu do grupo Alimentação, cujos preços caíram 1,38% no IPC-S de até 7 de junho, ante deflação de 0,94% apurada no IPC-S anterior. Segundo a FGV, foi a queda mais intensa de preços, no âmbito desse grupo, desde a quarta semana de agosto de 2005, quando essa classe de despesa registrou taxa negativa de 1,57%.
Dos sete grupos pesquisados para cálculo do índice, apenas o grupo Alimentação registrou queda mais intensa de preços no período. Outros cinco grupos registraram aceleração ou até mesmo deflação mais fraca, na passagem do IPC-S de até 31 de maio para o indicador de até 7 de junho. É o caso de Vestuário (de 0,53% para 0,66%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,62%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,29% para -0,25%); Transportes (de -0,71% para -0,64%) e Despesas Diversas (de 0 04% para 0,13%). O grupo Habitação, por sua vez, permaneceu com a mesma taxa de elevação (0,26%), no período.
Por produtos, as altas de preços mais expressivas foram apuradas nos preços de empregada doméstica mensalista (4,35%); plano e seguro saúde (1,12%); e gás de botijão (1,48%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em batata-inglesa (-16,96%); álcool combustível (-12,82%) e mamão da amazônia – papaya (-26,38%).