O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve deflação de 0,23% na semana até o dia 7, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, de até 30 de junho, o indicador havia registrado deflação de 0,40%. O resultado anunciado hoje ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre -0 35% a -0,27%

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Segundo a FGV, a maior contribuição para a perda de força da deflação no IPC-S partiu do grupo Alimentação, que registrou queda de preços menos intensa (de -1,68% para -0,89%), na passagem do IPC-S de 30 de junho para o indicador de 7 de julho

Dos sete grupos que compõem o indicador, três registraram aceleração ou até mesmo deflação mais fraca de preços, no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de -0,28% para -0,13%) e Despesas Diversas (de -0,09% para variação zero). Os outros grupos registraram desaceleração ou queda mais intensa de preços, como Habitação (de 0,20% para 0 11%); Vestuário (de 0,25% para 0,20%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,37%); e Transportes (de -0,49% para -0,55%)

Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em plano e seguro saúde (1,55%); gás de botijão (1 15%); e tarifa de eletricidade residencial (0,42%). Já as mais expressivas quedas foram apuradas em tomate (-25,08%); gasolina (-1,08%) e álcool combustível (-5,19%)

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