O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,04% na semana até o dia 22 de julho, ante deflação de 0,13% apurada no IPC-S anterior, de até 15 de julho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre -0 09% a 0,04%
De acordo com a FGV, a perda de força na queda do IPC-S deve-se principalmente à deflação menos intensa no grupo Alimentação (de -0,64% para -0,35%). Dos sete grupos que compõem o indicador, três registraram deflação mais fraca ou até aceleração de preços no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de variação zero para 0,24%) e Transportes (de -0,19% para -0,06%). Outros três grupos registraram desaceleração ou queda de preços, no mesmo período, como Habitação (de 0,04% para -0,02%); Vestuário (de 0,40% para 0 38%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,27% para 0,19%). Já o grupo restante, Despesas Diversas, permaneceu com a mesma taxa de elevação, no período (0,03%)
Por produtos, as altas de preço mais expressivas, no IPC-S de até 22 de julho, foram registradas em mamão da amazônia – papaia (27,75%); plano e seguro saúde (1,02%) e uva (28,99%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em tomate (-22,32%); feijão carioquinha (-6,87%) e laranja pêra (-6,36%)