A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,66% na semana encerrada em 24 de dezembro, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, de até 17 de dezembro, o indicador havia ficado em 0,61%. Dos sete grupos que compõem o indicador de até 24 de dezembro, apenas três apresentaram alta de preços; um ficou com o mesmo índice e outros três apresentaram queda em suas taxa de variação, em comparação com o IPC-S de até 17 de dezembro.
Os grupos que apresentaram alta de preços no período foram: Alimentação (de 0,27% para 0,46%); Vestuário (de 1,47% para 1,50%) e Transportes (de 2,12% para 2,36%). Saúde e Cuidados Pessoais não teve alteração, ficando em 0,25%. Tiveram queda Educação, Leitura e Recreação (de 0,40% para 0,38%); Despesas Diversas (de 0,82% para 0,77%) e Habitação (de 0,36% para 0,26%).
A FGV informou que nesta apuração, Alimentação e Transportes deram as maiores contribuições para a formação da taxa do IPC-S representando mais de 60% dela. A Habitação, que teve novo recuo na semana pesquisada, deixou de ser um dos principais destaques.
As maiores altas foram da gasolina (4,7%) e da tarifa de ônibus urbano (1,15%). Os itens com maiores influências negativas foram a batata inglesa (-7,09%) e a cebola (-13,72%). Por regiões, nesta apuração do IPC-S, das 12 capitais pesquisadas sete apresentaram alta em suas taxas de inflação, medidas pelo indicador, ante a apuração anterior . A maior taxa ficou com Goiânia (1,25%). Já a menor taxa foi registrada em Curitiba (0,31%).
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