A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de até 17 de setembro ficou em 0 19%, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado (en tre 0,20% a 0,30%). No resultado anterior, o indicador ficou em 0,35%. Segundo a FGV, esta é a terceira desaceleração consecutiva do índice no mês de setembro, após ter sido registrada variação de 0,91%, na última apuração de agosto.
Nesta apuração de até 17 de setembro, os grupos que mais contribuíram positivamente para a formação da taxa do IPC-S foram as elevações registradas nos grupos Habitação (0,44%) e Transportes (0,54%). Porém, a FGV informa que a deflação no grupo Alimentação (-0,34%) ajudou a manter a taxa em um patamar baixo. As principais desacelerações verificadas no grupo Alimentação partiram dos seguintes itens: Hortaliças e Legumes (2,20% para -2,81%), Frutas (0,76% para 0,67%), Laticínios (-0 46% para -0,49%) e Carnes Bovinas (1,05% p ara 0,96%).
O grupo Despesas Diversas também apresentou deflação no período do IPC-S (-0,17%). Os outros três grupos que formam a taxa do indicador apresentaram variações positivas, como Vestuário (0,98%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,17%) e Educação, Leitura e Recreação (0,34%). A FGV informou ainda que houve desaceleração de preços em todas as 12 capitais pesquisadas para o indicador. A capital com a menor taxa foi Porto Alegre, com -0 60%. Já Belém ficou com a maior, 0,67%.

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