IPC-S fica em 0,16% até 15/2 ante 0,45% até 7/2

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,16% até o período encerrado em 15 de fevereiro, ante aumento de 0,45% no IPC-S anterior, de ate 7 de fevereiro. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado hoje ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,20% a 0,40%, e abaixo da mediana das expectativas (0,27%).

A FGV informou que essa taxa, divulgada hoje, foi o menor resultado nesse indicador desde a quarta semana de setembro do ano passado, quando o IPC-S subiu 0,09%. Segundo a fundação, a taxa menor no indicador foi influenciada por desacelerações, e até deflações, nos preços de Alimentação (de 0 07% para -0,36%); Educação, Leitura e Recreação (de 2,22% para 1 23%) e Transportes (1,61% para 1,17%), na passagem do IPC-S de até 7 de fevereiro para o indicador de até 15 de fevereiro.

Esses três grupos responderam por aproximadamente 86% da redução apresentada pelo IPC-S, segundo a FGV. Dos sete grupos que compõem o índice, seis registraram desacelerações ou deflações de preços no período. Além dos três já citados, é o caso de Habitação (de 0,10% para variação zero); Vestuário (de -1,17% para -1,19%) e Despesas Diversas (de 0,39% para 0,33%). O único grupo a registrar aceleração de preços no período foi o de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,46%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em tarifa de ônibus urbano (1,51%); açúcar refinado (12,97%); e maçã nacional (16,73%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em tomate (-24,31%); mamão da amazônia – papaya (-11 98%); e batata-inglesa (-4,89%).

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