IPC-S fechado de julho registra inflação de 0,06%

Após oito quedas consecutivas, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a subir e registrou inflação de 0,06% na quadrissemana encerrada em 31 de julho, ante queda de 0,04% apurada no indicador anterior, de até 22 de julho. O índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)

O resultado anunciado hoje ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre zero e 0,05%. A taxa positiva também deu fim à mais longa seqüência de deflações apurada pelo indicador, desde sua criação em janeiro de 2003

De acordo com a FGV, o indicador voltou a subir impulsionado pelo grupo Alimentação, que passou de uma queda de 0,35% no IPC-S anterior – a nona queda consecutiva -, para uma elevação de 0,14% no indicador anunciado hoje. Segundo a FGV, dos sete grupos que compõem o indicador, quatro registraram aceleração de preços, na passagem do IPC-S de até 22 de julho para o indicador de até 31 de julho

Além de Alimentação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para 0,36%); Transportes (de -0,06% para 0,13%) e Despesas Diversas (de 0,03% para 0,05%). Os outros grupos registraram desaceleração e até deflação mais intensa de preços, no mesmo período. É o caso de Habitação (de -0,02% para -0,15%); Vestuário (de 0,38% para 0,05%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para 0,15%)

Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de mamão da amazônia – papaia (48,93%); manga (22,23%); e plano e seguro saúde (0,71%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em tomate (-18,32%); tarifa de eletricidade residencial (-0,52%); batata-inglesa (-4,19%)

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