O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 7 de abril subiu 0,30%, ante aumento de 0,22% apurado no IPC-S anterior, de até 31 de março. O dado foi anunciado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,14% a 0,23%, e acima da mediana das expectativas (0,19%).
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do indicador, na primeira semana de abril, foi impulsionada por elevação mais intensa nos preços de Vestuário (de -1,10% para 0,56%) e deflação mais fraca nos preços de Alimentação (de -0,32% para -0 21%), na passagem do IPC-S de até 31 de março para o indicador de até 7 de abril. Dos sete grupos que compõem o índice, cinco registraram aceleração ou até deflação mais fraca de preços, no mesmo período. Além dos dois já citados, é o caso de Despesas Diversas (de 0,29% para 0,38%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,10% para -0,09%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,61%). Os outros dois grupos registraram desaceleração de preços, no período, como Habitação (de 0,34% para 0,29%) e Transportes (de 1,43% para 1,25%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas no IPC-S anunciado hoje foram registradas em gasolina (2,04%); álcool combustível (11,83%); e tomate (14,99%). Já as mais expressivas quedas de preço foram verificadas em maçã nacional (-22,93%); batata-inglesa (-4,51%) e frango em pedaços (-5,64%).