Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 7 de dezembro subiu 0,66%, em relação a alta de 0 57% no IPC-S anterior, de até 30 de novembro. A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado hoje ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos, que esperavam um resultado entre 0,46% a 0,62%, e acima da mediana das expectativas (0,54%).

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De acordo com a FGV, na primeira quadrissemana de dezembro, a contribuição mais significativa para a elevação mais intensa na taxa do IPC-S foi a aceleração de preços no grupo Alimentação (de 1,42% para 1,65%). Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro apresentaram aumento de preços, na passagem do IPC-S de até 30 de novembro para o indicador de até 7 de dezembro. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de 0,24% para 0,33%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 0 46%); Transportes (de 0,32% para 0,38%).

Os outros grupos registraram desaceleração de preços e até deflação mais intensa, no mesmo período, como Vestuário (de 0,84% para 0,66%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0 12%); e Despesas Diversas (de -0,25% para -0,41%).

Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de tomate (43,94%); batata-inglesa (36 20%); e tarifa de eletricidade residencial (3,10%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em leite tipo longa vida (-3,19%); mensalidade para TV por assinatura (-1,15%) e papel higiênico (-2%).

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