A inflação voltou a subir no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que teve alta de 0,50% no período encerrado em 7 de novembro, ante aumento de 0,42% apurado no indicador anterior, de até 31 de outubro. O resultado, anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), superou o teto das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,32% a 0,44%, e ficou acima da mediana das expectativas (0,36%).

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Segundo a FGV, a elevação no indicador foi causada principalmente pelo grupo Alimentação, cujos preços passaram de 0,14% para 0,73%, na passagem do IPC-S de até 31 de outubro para o indicador de até 7 de novembro. Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro apresentaram aceleração de preços, no mesmo período.

Além de Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,36% para 0,83%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,39%); e Educação, Leitura e Recreação (de variação zero para 0,17%). Os outros grupos apresentaram recuo de preços, como Habitação (de 0 25% para 0,16%); Transportes (de 1,88% para 1,23%) e Despesas Diversas (de 0,18% para 0,16%).

Por produtos, as altas de preço mais expressivas no IPC-S foram registradas em gasolina (1,57%); tarifa de ônibus urbano (1,22%); e batata-inglesa (14,66%). Já as mais expressivas quedas de preço foram observadas em leite tipo longa vida (-2,23%); manga (-11,11%); e feijão carioquinha (-6,70%).

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