O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,34% na quadrissemana encerrada em 30 de abril, ante aumento de 0,24% no IPC-S anterior, de até 22 de abril. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) O resultado superou o teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,18% a 0,31%, e ficou acima da mediana das expectativas (0,28%).
De acordo com a FGV, a aceleração na taxa do indicador, na passagem do IPC-S de até 22 de abril para o indicador de até 30 de abril, foi impulsionada por elevações mais intensas, no mesmo período, nos grupos Alimentação (de 0,10% para 0,36%); Vestuário (de 1,12% para 1,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 0,91%). Dos sete grupos que compõem o IPC-S, seis registraram aceleração de preços, no mesmo período. Além dos três já citados, é o caso de Despesas Diversas (de 0,22% para 0 32%); Habitação (de 0,18% para 0,19%) e Transportes (de 0,34% para 0,37%). O único grupo a registrar deflação mais intensa no mesmo período foi o de Educação, Leitura e Recreação (de -0,28% para -0,51%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de tomate (35,20%); mamão da amazônia – papaia (29,52%); e leite tipo longa vida (3,95%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em passagem aérea (-13,38%); laranja pêra (-11,76%) e abacaxi (-11,53%). A taxa do IPC-S anunciada hoje é o mesmo resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de abril, que será anunciado dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mesmo mês, no dia 10 de abril. Todo o último IPC-S do mês terá sempre a mesma taxa do IPC-DI de igual mês de referência.