O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 22 de novembro registrou alta de 0,55%, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, de até 15 de novembro, o indicador subiu 0,49%. O resultado ficou acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0 40% a 0,50%, e acima da mediana (0,46%).

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De acordo com a FGV, o aumento da inflação foi causado principalmente pela aceleração de preços em Alimentação (de 0 91% para 1,21%) e Vestuário (de 0,80% para 0,98%). Dos sete grupos que compõem o indicador, três apresentaram aumento de preços; três registraram recuo; e um apresentou a mesma taxa apurada no IPC-S anterior. Além de Alimentação e Vestuário, a aceleração de preços, na passagem do IPC-S de até 15 de novembro para o indicador de até 22 de novembro, foi registrada em Educação, Leitura e Recreação (de 0,14% para 0,17%).

Os grupos que apresentaram recuo de preços no mesmo período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,25%); Transportes (de 0,72% para 0,56%); e Despesas Diversas (de 0 04% para -0,22%). O grupo Habitação permaneceu com a mesma taxa da apuração anterior (0,23%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas no IPC-S foram registradas nos preços de batata-inglesa (41,21%); tarifa de eletricidade residencial (1 73%); e tomate (17,23%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em leite tipo longa vida (-2,67%); feijão carioquinha (-6,50%); e mensalidade para TV por assinatura (-1 21%).

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