O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 15 de novembro teve alta de 0,49% segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-S anterior, de até 7 de novembro, registrou aumento de 0,50%. O resultado anunciado hoje pela FGV ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre 0,43% e 0,60%, e abaixo da mediana das expectativas (0,51%).
De acordo com a FGV, o IPC-S sofreu uma "discreta desaceleração", causada principalmente pelo recuo de preços em Transportes (de 1,23% para 0,72%), na passagem do IPC-S de até 7 de novembro para o indicador de até 15 de novembro. Dos sete grupos que compõem o indicador, cinco apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. Além de Transportes, é o caso de Vestuário (de 0,83% para 0,80%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 39% para 0,33%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0 14%); e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,04%). Os grupos que apresentaram aceleração de preços no mesmo período foram Alimentação (de 0,73% para 0,91%) e Habitação (de 0,16% para 0 23%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em batata-inglesa (30,08%); tarifa de eletricidade residencial (1,29%); e tarifa de ônibus urbano (0,77%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em leite tipo longa vida (-2,30%); feijão carioquinha (-6,26%); e alho (-3 52%).