A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) ficou em 0,59% na semana encerrada em 14 de fevereiro, ante alta de 0,90% referente ao IPC-S anterior, de até 5 de fevereiro. O resultado, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,70% e 0,93%) e abaixo da mediana das expectativas (0,79%).
Segundo a FGV, foi o menor resultado do indicador apurado em 2005 e também foi o mais baixo desde a primeira apuração do IPC-S no mês de dezembro em 2003, quando o índice teve taxa de 0,57%. Dos sete grupos que compõem o indicador, cinco apresentaram desaceleração de preços, ante o IPC-S de até 5 de fevereiro. É o caso de Alimentação (de 1,37% para 0,74%), Habitação (de 0,57% para 0,40%), Vestuário (de 0,45% para 0,03%) Educação, Leitura e Recreação (de 2,65% para 1,89%) e Despesas Diversas (de 0,98% para 0,52%).
Um único grupo apresentou aceleração de preços no período, que foi o caso de Transportes (de queda de 0,07% para alta de 0,13%) e o grupo Saúde e Cuidados Pessoais permaneceu com a mesma taxa da apuração anterior (de 0,48%). Por produtos, as altas mais expressivas de preço foram apuradas em batata inglesa (19,93%); curso de ensino superior (1,99%) e curso de ensino fundamental (3,65%). Já as mais significativas quedas foram observadas em limão (-38,14%), mamão da amazônia – papaya ( -13,61%) e gasolina ( -0,42%).
Por regiões, das 12 capitais pesquisadas, todas apresentaram desaceleração de preços ante o IPC-S anterior. A maior taxa do IPC-S foi registrada em Belém (1,04%). Já a menor taxa do indicador foi apurada em Belo Horizonte (0,31%).
