O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de junho registrou
deflação de 0,05%, ante alta de 0,04% apurada no IPC-S anterior, de até 23 de
junho. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O
resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro
ouvidos pela Agência Estado, que apontavam resultado entre -0,10% a + 0,02%, com
mediana em -0,03%.
A FGV informou que esse resultado foi o menor, nesse
tipo de indicador, desde a segunda semana de julho de 2003, quando o IPC-S teve
deflação de 0,06%. O recuo de preços em Alimentação (de queda de 0,62% para
queda mais intensa, de 0 92%), segundo a FGV, foi fundamental para o recuo da
taxa do indicador.
Dos sete grupos que compõem o IPC-S, quatro
apresentaram desaceleração de preços ante o IPC-S anterior, de até 23 de junho.
Além do já citado Alimentação, é o caso de Transportes (queda de 0,07% para
queda mais intensa, de 0,10%), Despesas Diversas (de 0,14% para 0,06%) e
Vestuário (de 1,44% para 1 16%). Dois grupos apresentaram a mesma taxa da
apuração anterior: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22%) e Educação, Leitura e
Recreação (de 0,15%). O único grupo a apresentar aceleração de preços foi o de
Habitação (de 0,34% para 0,36%).
Por produtos, as altas de preços mais
expressivas foram apuradas em mamão da amazônia (19,70%), empregada doméstica
mensalista (4,29%) e limão (35,27%). Já as mais expressivas quedas de preços
foram observadas em batata inglesa (-23,36%), tomate (-9,75%) e cenoura
(-19,83%).