O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 23 de junho registrou
alta de 0,04%, ante taxa positiva de 0,24% no IPC-S anterior, de até 15 de
junho. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O
resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que apontavam resultado entre queda de 0,11% a alta
de 0,20%, e ligeiramente abaixo da mediana das expectativas (0,08%).
Segundo a FGV, foi o menor resultado nesse tipo de indicador desde a
quarta semana de setembro de 2004, quando o IPC-S não apresentou variação
(zero). Os recuos de preços nos grupos Alimentação (de queda de 0,20% para queda
mais intensa, de 0,62%) e Habitação (de 0,50% para 0,34%) foram determinantes
para o resultado menor do indicador, de acordo com a FGV.
Do sete grupos
que compõem o IPC-S, cinco apresentaram desaceleração de preços ante o IPC-S
anterior. Além dos dois já citados, foi o caso de Vestuário (de 1,62% para
1,44%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,22%); e Transportes (de queda
de 0,06% para queda mais intensa, de 0,07%). Os outros dois grupos apresentaram
aceleração de preços: Educação, Leitura e Recreação (de 0,13% para 0,15%) e
Despesas Diversas (de 0,05% para 0,14%).
Por produtos, as altas de preço
mais expressivas foram apuradas em empregada doméstica mensalista (4,74%); mamão
da amazônia – papaya (14,75%); e plano e seguro saúde (de 0,93%). Já as mais
expressivas quedas de preço foram observadas em batata inglesa (-17,99%); tomate
(-11,66%); e cenoura (-19 22%).