O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,99% no
período encerrado em 23 de maio, ante aumento de 1,03% no resultado anterior, de
até 15 de maio. O desempenho, anunciado há pouco pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV), ficou próximo ao teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro
ouvidos pela Agência Estado, que apontavam um resultado entre 0,78% e 1% – sendo
que a mediana das previsões era de 0,92%.
Segundo a FGV, esta é a
primeira semana, no mês de maio, em que a taxa do IPC-S registrou variação
abaixo de 1%. A instituição informou ainda que o movimento de desaceleração do
IPC-S ocorreu principalmente pela menor variação de preços nos grupos
Alimentação (de 1,40% para 1,24%) e Transportes (de 0,99% para 0,64%). No caso
de Alimentação, segundo comunicado da FGV, "a queda nos preços de alguns
alimentos in natura e derivados das commodities trigo e soja contribuíram para a
redução verificada. No segundo caso (ou seja, em Transportes) a desaceleração
decorreu do impacto cada vez menor dos reajustes dos transportes públicos, bem
como da queda verificada no item Combustíveis e Lubrificantes".
Além dos
dois já citados, outro grupo apresentou desaceleração de preços: é o caso de
Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,31% para 1,30%). Porém, dos sete grupos que
compõem o IPC-S, quatro apresentaram aceleração de preços, ante o IPC-S
anterior. É o caso de Habitação (de 0,84% para 0,87%); Vestuário (de 2,02% para
2,46%); Educação, Leitura e Recreação (de queda de 0,05% para alta de 0,09%) e
Despesas Diversas (de 0,50% para 0,55%).
Por produtos, as altas de preço
mais expressivas foram apuradas em tarifa de eletricidade residencial (3,31%);
batata inglesa (20,84%) e tomate (22,03%). Já as mais expressivas quedas de
preço foram observadas em mamão papaya (-20,91%); aparelho telefônico celular (
-7,19%) e pescada branca ( -9 53%).
