O IPC-S é averiguado em todas as semanas do mês e não apenas em uma única data ou período. O índice não é utilizado para balizar a taxa de inflação no país, mas serviços e produtos que afetam mais diretamente o consumidor.
Segundo a FGV, os grupos responsáveis pela queda da taxa são os mesmos que também provocaram queda em junho: transportes, alimentação e vestuário. Na apuração de julho, o grupo alimentação registrou taxa positiva de 0,11%, 0,37 ponto percentual abaixo da taxa apurada na última medição.
Entre os itens que caíram de preço estão arroz e feijão (?1,37% para ?2,07%), frutas (?5,10% para ?5,48%) e óleos e gorduras (?1,76% para ?2,05%). Entre os itens que indicaram desaceleração de aumentos estão hortaliças e legumes (4,69% para 2,04%), laticínios (2,28% para 2,02%) e carnes bovinas (0,11% para ?0,09%)
O grupo que apresentou maior influência na apuração foi habitação, que subiu sozinho 1,12% e contribuiu com mais de 60% para a formação positiva da taxa do IPC-S. As variáveis que mais contribuíram para a formação dessa taxa foram as tarifas de telefonia fixa e o reajuste da energia elétrica residencial. Os reajustes na telefonia fixa (4,07%) e eletricidade (3,58%) foram responsáveis por mais de 88% da influência de 0,35 ponto percentual exercida pelo grupo habitação.
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