No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula elevações de 4,44% no ano e de 5,04% em 12 meses, no âmbito do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de novembro, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a instituição, a elevação de preços mais intensa no varejo, de outubro para novembro, no âmbito do IGP-M, é explicada por aceleração de preços no grupo Alimentação (de -0 26% para 0,99%), no mesmo período.
Dos sete grupos que compõem o IPC, apenas dois apresentaram aceleração de preços, de outubro para novembro. Além de Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,41% para 0 88%). Os outros grupos registraram desaceleração de preços, como Habitação (de 0,41% para 0,15%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 51% para 0,23%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,13% para 0 12%); Transportes (de 2,24% para 0,59%) e Despesas Diversas (de 0,09% para -0,12%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas registradas no varejo foram registradas em batata-inglesa (36 19%); tarifa de eletricidade residencial (1,33%); e tomate (12 88%). Já as mais significativas quedas de preço no varejo foram anunciadas em leite tipo longa vida (-2,70%); feijão carioquinha (-6,71%) e alho (-3,60%).
Por fim, no âmbito do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) foi registrada desaceleração de preços em materiais e serviços (de 0,37% para 0,32%) e aceleração nos preços de mão-de-obra (de 0,18% para 0,24%), de outubro para novembro.
